Zagueiro viril, de ótimo porte físico com seu 1,87 m de altura, sendo ainda bastante forte, se impôs como o xerife da zaga doFluminense em 605 jogos (o segundo jogador que mais defendeu o Tricolor e que durante doze anos, 1949/1961, foi titular no Fluminense). Considerando além de sua participação como jogador a sua participação como técnico, Pinheiro foi aquele que mais defendeu as côres do Fluminense, com 722 jogos, o que não inclui nos números a sua ainda maior participação como técnico das equipes inferiores, tendo revelado vários jogadores relevantes para o clube e para a Seleção Brasileira, notadamente na década de 1970.
Pelo Fluminense, como jogador, Pinheiro foi campeão carioca de 1951 e 1959, da Copa Rio (Internacional) 1952, do Torneio Rio-São Paulo de 1957 e de 1960, além de vários outros títulos de menor expressão.
Antes de defender o Fluminense, Pinheiro atuou pelo Americano Futebol Clube de sua cidade natal, tendo jogado neste clube como goleiro, zagueiro, meia-armador e centroavante.
Defendeu também a Seleção Brasileira em 17 jogos (11 vitórias, 3 empates, 3 derrotas e 1 gol marcado), sendo campeão dosJogos Pan-Americanos de 1952 e da Taça Bernardo O'Higgins em 1955. Foi titular da Copa do Mundo de 1954.
Ao terminar a sua carreira como jogador, Pinheiro trabalhou nas categorias de base do Fluminense como técnico, ganhando diversos títulos e revelando muitos jogadores para o Tricolor.
Chegou a ser técnico profissional e dirigiu vários times com sucesso, como Goytacaz, Americano de Campos, Bangu, América Mineiro, Cruzeiro, entre outros.
No dia 30 de agosto de 2011, o ídolo tricolor veio a falecer por causa de um câncer na próstata que já o incomodava há alguns anos. Por este motivo, o Fluminense entrou em campo diante do São Paulo, no dia seguinte, com uma tarja preta na camisa, em cima do escudo, como demonstração de luto e pesar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário